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CD 2010 - Vibrações Variantes

Quarteto AMIZADE e convidados

Para ver as partituras, clique sobre o nome da música.
Para acessar as glosas do repertório, clique no número da faixa.

Nikolai Brucher
[ 1 ] Vibrações Variantes (2005) (14:28)
ISRC #BR-zol-0900018
   

Quarteto Amizade e Carlos Tort (vibrafone)

 
Zoltan Paulinyi
[ 2 ] Caleidoscópio n. 1 (2004) (12:11)
BR-zol-0900019
   

Quarteto Amizade e Raíssa Bisinoto (flauta)

 
Dániel K. Molnár
[ 3 ] Repülj madár, repülj (5:05)
BR-zol-0900023
   
Quarteto Amizade
 
Svetozar S. Kovacevic
[ 4 ] Fantazija 1998 - arr. Sándor József Thurzó (4:23)
BR-zol-0900021
  [ 5 ] Fuga 2007 (3:12)
BR-zol-0900022
    Quarteto Amizade  
Zsolt Lászlóffy
[ 6 ] Dil tho paagal (3:10)
BR-zol-0900020
    Quarteto Amizade
Osvaldo Lacerda
[ 7 ] Fuga (1999) (3:09)
BR-zol-0900024
[ 8 ] Postlúdio (1:36)
BR-zol-0900025
   

Sándor József Thurzó (viola) e Zoltan Paulinyi (violino Domenico Bussan)

 
Zoltan Paulinyi
[ 9 ] Acalanto n. 2 (2003) (3:43)
BR-zol-0800008
    Felix Alonso (clarinete) e Zoltan Paulinyi (violino Sanctus Seraphini)  
  [10 ] Biduo d'ouro (2006) (2:51)
BR-zol-0800006
    • Moderato e allegro  
    Iracema Simon (fagote) e Zoltan Paulinyi (violino Sanctus Seraphini)  
  [11 ] Statu Viae (2009) (18:52)
BR-zol-0900026
   

Thiago Bertoldi e Leandro Roverso (pianos); Zoltan Paulinyi (violino Gobetti)

 
(Duração total: 72:43)      

Amizade by Rafaela Zakarewicz 2009CONVIDADOS
Vibrafone: Carlos Tort
Flauta: Raíssa Bisinoto
Clarinete: Felix Alonso
Fagote: Iracema Simon
Pianos: Thiago Bertoldi e Leandro Roverso

Quarteto AMIZADE
Violinos: Zoltan Paulinyi e Karla Oliveto
Viola: Sándor József Thurzó
Cello: Mirella Righini

 

 

APRESENTAÇÃO

 

"Brasília é a síntese da cultura brasileira. Nela está presente toda a diversidade de uma nação continental. Como resultado, uma miscelânea de sons e acordes, que vão dos repentistas nordestinos, passando pelas cantorias e folguedos do Centro-Oeste, aos concertistas da Orquestra Sinfônica. É desta pluralidade que surge o CD 2009 Vibrações Variantes, novo trabalho deste grupo de músicos versáteis e talentosos, atores do novo cenário da música erudita nacional."

Silvestre Gorgulho
Secretário de Cultura do Governo do Distrito Federal

 


 

"Em tempos de massificação, a criação musical constitui tarefa a um tempo essencial e desafiadora.

Um dos pioneiros da nova estética musical, o compositor John Cage concebia a criação musical como um processo em duas etapas: iniciada pelo compositor ou pelo intérprete, a experiência musical só se completava com a audiência, que passava, assim, da condição de mera espectadora a componente fundamental da obra de arte.

Os ventos da nova música chegaram ao Brasil nos anos de 1920, mas só na década seguinte criaram-se as condições para que ela frutificasse. O compositor alemão H. J. Koellreutter desempenhou um papel importantíssimo nesse processo, disseminando, no Brasil, as técnicas do atonalismo e do dodecafonismo. Existia, na época, a percepção de que a nova estética do movimento Música Viva, liderado pelo compositor alemão, era uma ameaça à música nacionalista, encarnada, sobretudo, pela figura de Camargo Guarnieri.

A era dos manifestos na música brasileira cedeu espaço a outro panorama: perderam força tanto os vaguardismos radicais quanto o nacionalismo ideológico. De fato, a criação musical, atualmente, vincula-se mais a experiências culturais do que a fronteiras territoriais.

O presente trabalho do compositor Zoltan Paulinyi insere-se nesse contexto. Técnicas mais contemporâneas, como o atonalismo livre, dividem espaço com composições inspiradas tanto no modalismo, típico da música tradicional nordestina, quanto na estética polifônica barroca. A música de Zoltan reflete a diversidade da produção dos compositores brasileiros contemporâneos ao fundir, de modo interessante, tradicionalismo e vanguarda, mostrando que o passado pode ser preservado, mas também modernizado."

Ana Maria Amorim

 


 

O Quarteto AMIZADE surgiu na Epifania de 2003 idealizado por Sándor József Thurzó, cujas ações culturais fomentam o intercâmbio musical entre o Brasil e Europa central.

O Concurso Internacional de Composição do Quinteto AMIZADE 2006 selecionou como única obra vencedora "Vibrações Variantes" do carioca Nikolai Brucher. Outros três compositores receberam certificado de participação com "menção honrosa": Hélio Bacelar Viana, Cláudia Castelo Branco e Vicente José Malheiros da Fonseca. A premiação aconteceu no recital do grupo na Sala Martins Penna do Teatro Nacional em Brasília no dia 20 de fevereiro de 2009 às 20 horas, dia de São Euquério, Bispo.

Zoltan Paulinyi.


 

COMPOSITORES E REPERTÓRIO


Nikolai A. Brucher

nikolaibrucher@yahoo.com.br

Nikolai Almeida Brucher (Rio de Janeiro, 13/01/1979) iniciou seus estudos musicais ao piano nos Seminários de Música Pro-Arte. Posteriormente, concluiu os cursos de Análise Musical e Regência Coral na mesma instituição. Em 1999 ingressou no curso de bacharelado em composição na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), graduando-se em 2003. Em 2005 recebeu o 1º prêmio no I Concurso Nacional de Composição Claudio Santoro pela sua obra “Tri Kartina”, para orquestra sinfônica. Atualmente segue seus estudos cursando o mestrado em composição na UNIRIO e desenvolvendo uma pesquisa sobre as tendências da música sinfônica contemporânea no Brasil.

Vibrações Variantes - obra vencedora do Concurso de Composição Quinteto Amizade 2006

Vibrações Variantes para vibrafone e quarteto de cordas foi composta em 2005 a pedido de uma amiga do compositor. A peça é construída como uma série de variações a partir de um coral apresentado pelo vibrafone logo após a introdução feita pelas cordas. Seguem-se nove variações, cada uma explorando um aspecto diferente e frequentemente desenvolvendo uma ideia proposta na variação antecedente. A décima variação é uma fuga, cujo tema é inicialmente apresentado pela viola. Nos últimos compassos da peça o primeiro violino retoma a melodia do coral original.

 

Dániel Károly Molnár

Completou seus estudos básicos de piano na Oradea e graduou-se como artista de órgão clássico e professor de órgão na Academia de Música Gh. Dima em Cluj-Napoca em 2001. Ele vive em Debrecen com sua família desde 2002.

Locais de trabalho: Partium Christian University em Oradea (1997-2003), MEA (Música e Saúde) Foundation Art School em Debrecen (2002), Diretor do MEA (2005). Realiza recitais de órgão regularmente desde 1997 em igrejas e salas de concerto em diversos países.

Principais composições: Cantata para o Domingo de Ramos (para dois solistas, coro misto e órgão), Acalanto (para quarteto de cordas e flauta), “Voe, pássaro, voe” (“Repülj madár, repülj” - melodia folclórica húngara adaptada para quarteto de cordas), Quarteto de Cordas n. II dedicada ao Sándor Thurzó Jr. como gratidão e em reconhecimento de seus esforços para a vida musical da minha cidade natal. Estou agradecido a ele e ao Quarteto Varadinum pela apresentação de minhas composições em Oradea em 2004.

 

Svetozar Sasha Kovacevic

sasa.kovacevic@nadlanu.com

Kovacevic nasceu em 3 de janeiro de 1950 em Zabal, Sérvia. Atualmente mora na cidade de Sombor (Vojvodina no norte de Sérvia). Estudou composição com Prof. Dr. Viktor Shafranek, Prof. Vasilije Mokranjac e Prof. Acad. Rudolf Brucci. Pós-graduado na Academia de Artes de Novi Sad (Sérvia) na classe do Prof. Acad. Dushan Radic. Participou dos Seminários de construção de Órgão ministrados pelo Prof. Patric Collon na Bélgica e nos Seminários nos campos da juventude musical em Groz¹njan, Croácia, 1973 e em Utrecht (Holanda, 1974).

Atualmente, é professor de "leitura à primeira vista" no Departamento de Composição e Musicologia da Academia de Artes em Novi Sad. É também organista e Cantor da Igreja Cristã Reformada em Novi Sad e Sombor. Sua teoria da "Influências intercomplementares das três religiões cristãs na música por meio da composição modal" foi amplamente aceita pelos especialistas em ecumenismo em todas as áreas do Simpósio Religioso e Integração Europeia na Universidade de Maribor (Eslovênia, 2005). Lançou 4 CDs com algumas de suas 150 composições já feitas.

 

Zsolt Lászlóffy

Zsolt Lászlóffy (*1973) formou-se em Composição (1996) e Regência (2000) na Academia de Música 'Gh. Dima' em Cluj (Romênia). Participou de várias masterclasses na Áustria (Wiener Musikseminar), Alemanha (Stockhausen-Kurse), França (Centre Acanthes), Itália e Hungria. Em 2008, concluiu seu doutorado em composição na Universidade Franz Liszt de Budapeste (Hungria). Em 2003, foi indicado para dirigir a temporada dos Concertos para Juventude reiniciado na Filarmônica da Oradea (Romênia). Desde 2006, ele ocupa a liderança do coro na Filarmônica Estatal da Oradea. Por meio de sua administração profissional, Zsolt Lászlóffy continua o aprimoramento do repertório do coral, que se apresenta periodicamente não somente com concertos sinfônico-vocais, mas também com um repertório a capella.

 

Osvaldo Costa de Lacerda

osvaldolacerda@eudoxiadebarros.com.br

Natural de São Paulo (23/3/1927), iniciou seus estudos de piano com Ana Veloso de Rezende aos 9 anos de idade, continuando-os, mais tarde, com Maria dos Anjos Oliveira Rocha e José Kliass. De 1952 a 1962, estudou composição com Mozart Camargo Guarnieri. Em 1963, foi o primeiro compositor brasileiro a receber bolsa da “John Simon Guggenheim Memorial Foundation” para um ano de estudos nos Estados Unidos, onde teve aulas de composição com Vittorio Giannini em Nova York e Aaron Copland em Tanglewood.

Foi fundador e diretor de 4 sociedades musicais em São Paulo, das quais se destacam a “Sociedade Pró Música Brasileira” ( 1961/66 ) e o “Centro de Música Brasileira” (desde 1984), do qual é Presidente.

Convidado em vários festivais, destacando-se: “Sonidos de las Americas” (Nova York 1996), “Festival de Bar-Harbor” (Maine, USA, 1997), Festival de Música Latino-Americana (Bard College em Annadale-on-Hudson, Estado de New York, 1999).

Principais prêmios recebidos: Troféu Guarani como “personalidade musical do ano”, outorgado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (1997); “Grande Prêmio da Crítica" da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA, 1997); "Melhor CD de 2003", prêmio da APCA; "Medalha Anhanguera" em 2006, a mais importante condecoração concedida pelo Estado de Goiás, pelos seus serviços prestados à Música Brasileira e à Música em geral.

Todos os seus CDs, catálogo de obras e partituras se encontram à venda no seguinte endereço eletrônico: www.correiomusical.com.br

Zoltan Paulinyi

Para o curriculum vitae veja abaixo Quarteto Amizade.

Sobre Caleidoscópio n. 1 para flauta e quarteto de cordas (2004)

“Caleidoscópio” é uma viagem pelo tempo, descrevendo a saga de uma família européia a partir de uma história que começa na idade média, atravessa as guerras mundiais e finalmente chega ao Brasil agreste. A disposição não-convencional dos músicos no palco realça a estrutura espacial da música, não somente amplificando a antífona da entrada, como também visando o envolvimento do espectador no atonalismo central da obra, e ilustrando o diálogo da cantoria e do desafio ao final da música.

O tema, aparecendo quase ao final da obra, é construído ao estilo das cantigas nordestinas, tendo dois motivos: arpejo ascendente, graus conjuntos descendentes. A alternância de todos os modos tem caráter estrutural.

Cada variação representa um período histórico, começando pelos caminhos da fé na meditação gregoriana, passando pela dança medieval, trilhando os caminhos tortuosos da fuga barroca ao extremo romantismo e atonalismo, entrando no dodecafonismo do conflito europeu, e voltando pelo impressionismo que tanto marcou as artes brasileiras, até chegarmos ao interior do Brasil, congelado no tempo e espaço sob o escaldante sol dos trópicos.

A fuga é o desenho inverso ao da cantiga: arpejo descendente, não-modal. Após o divertimento rigorosamente barroco, encontramos um decisivo pedal surpreendentemente precipitado. Imediatamente o romantismo da ponte se dissolve no atonalismo livre da sessão central, onde o perfil do sujeito e contra-sujeito é visto sob a óptica do século XX. Temos novamente as cinco entradas do sujeito (inclusive uma ampliada), e uma outra ponte romântica nos reconduz a um stretto conclusivo.

A variação dodecafônica fundamenta-se no mesmo conjunto de intervalos da cantiga, substituindo a terça do acorde perfeito do tema por uma segunda, originando a série mista: 7 8 2. 11 10 9. 1 0 6. 5 3 4

A coda é uma grande festa popular, livremente inspirada no frevo.

Acalanto n °. 2 (2003) para violino e clarinete

Dedicado à filha de Félix Alonso e Karla Oliveto, cujo tema associa uma nota a cada letra do seu nome.

Biduo D'ouro (2006), versão para violino e fagote

Dois caminhos nos são oferecidos: a decisão precisa ser tomada em meio ao atonalismo da confusa sociedade moderna. Originalmente composta para ser um didático duo de violinos, elaborei dezenas de versões para inúmeras combinações instrumentais.

Sobre STATU VIAE - variações rítmicas (2009)

Gravação ao vivo da estreia em 5 de agosto de 2009, na Sala Martins Penna do Teatro Nacional Claudio Santoro. Trata-se de uma projeção sonora do nosso "estado de caminhada".

“A criação tem sua bondade e sua perfeição próprias, mas não saiu completamente acabada das mãos do Criador. Ela é criada «em estado de caminhada» («in statu viae») para uma perfeição última a ser ainda atingida, para a qual Deus a destinou. Chamamos de divina providência as disposições pelas quais Deus conduz sua criação para esta perfeição” - Catecismo da Igreja Católica, n. 302.

“O Senhor é quem dirige os passos do homem; como poderá o homem compreender seu próprio destino?” Prov. 20, 24.

 


 

MÚSICOS CONVIDADOS

na ordem da gravação

 

Carlos Tort (vibrafone)

carlosbtort@hotmail.com

Músico percussionista e compositor autodidata, Carlos Tort nasceu em Porto Alegre. Bacharel em percussão pela Universidade Federal de Santa Maria (1999), onde foi aluno de Ney Rosauro e Gilmar Goulart. Prosseguiu seus estudos como aluno de Emmanuel Séjourné no Conservatório de Strasbourg, obtendo o diploma de especialização em teclados de percussão (2004-2007). Neste período também teve aulas com Denis Riedanger e Stephan Fulgeroux, respectivamente tímpano solo e caixa clara solo da Filarmônica de Strasbourg. Em 2000, assumiu o cargo de percussionista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro em Brasília, onde também atua como segundo timpanista. Em 2003, foi professor de percussão da Escola de Música de Brasília e solista convidado do III Encontro Internacional de Música Eletroacústica realizado na cidade.

Algumas de suas composições são publicadas e distribuídas pelas editoras francesas P'hill Publications e Alphonse Productions. É cofundador do grupo K-TZ (1997), que realizou concertos didáticos e oficinas gratuitas por meio de financiamento do Fundo de Apoio a Cultura (FAC) do Distrito Federal em 2007 e 2009. Com o grupo K-TZ, apresentou-se em várias oportunidades no Brasil e também na Argentina, Uruguai, França e Luxemburgo, onde foi finalista da International Percussion Quartet Competition Luxembourg em 2005. Em 2008, criou o grupo Clape, música contemporânea para clarinetes e percussão.

 

Raíssa Bisinoto Matias (flauta)

laudemgloriae@yahoo.com.br

Flautista e professora da Escola de Música de Brasília. Começou a estudar música aos 7 anos, e a tocar flauta transversal aos 9. Foi aluna de Beth Ernest Dias, Luciana Morato, Sidnei Maia e Beatriz Castro. Participou de masterclasses com flautistas importantes como Alain Marion, Robert Dick, Gergely Ittzés, Michel Bellavance, Anders Ljungar-Chapelon, Odette Ernest Dias, Toninho Carrasqueira, Marcos Kiehl, José Ananias, Sérgio Barrenechea, dentre outros. É licenciada em Educação Artística com Habilitação em Música e graduada em Flauta Transversal pela Universidade de Brasília. Seu repertório é diversificado. Gosta de tocar tanto erudito (do barroco ao contemporâneo), quanto popular, passando pelo choro e pelo jazz.

 

Félix Alonso (clarinete)

felixalonso75@gmail.com

Natural de Matanzas, Cuba, é Bacharel em clarineta pela Universidade de Brasília, sob a orientação do Prof. Dr. Ricardo Freire. Iniciou seus estudos de clarineta com o professor Roberto Medina Ríos, recebendo o título de instrumentista, professor de instrumento e de música de câmera na Escola Nacional de Música de Havana (1994). Com apenas 13 anos, interpretou o Concertino de Weber com a Orquestra Sinfônica de Matanzas, onde assumiria, mais tarde, o posto de primeiro clarinetista. Nos anos de 1989 e 1991, foi vencedor de dois prêmios no Concurso de Clarineta Amadeo Roldán, realizado em seu país. Foi solista sob a regência dos maestros Enrique Pérez Mesa, Juan Luis Gonzáles Delgado, Alberto Garcia, César Prado e Elena Herrera. Participou de duas turnês à Espanha (1994 e 1995), incluindo a gravação de dois discos. No Brasil, gravou os cds Quinteto Amizade (2005), para clarineta e quarteto de cordas; Brincadeira a Cinco (2006), para quinteto de sopros; Imagens (2007) e Vibrações Variantes (2009), para diversas formações camerísticas. Patrocinado pela Funarte e pela Petrobrás em 2006, excursionou por diversas cidades brasileiras, tocando e ministrando masterclasses. Atualmente, é professor de clarineta, banda e educação musical do Colégio CEUB e Marista e professor de clarineta da Escola de Música de Brasília.

Clarinete: Buffet Crampon.

 

Iracema Simon (fagote)

irinhasimon@gmail.com

Iracema Simon iniciou seus estudos musicais aos 7 anos de idade na Escola de Música de Brasília (EMB); fagote em 2004 com o professor Flávio Lopes, participando da 7a. Semana dos Sopros do CEP/EMB (Centro de Ensino Profissionalizante da Escola de Música de Brasília). Graduada pela Universidade de Brasília (UnB, 2008) onde atuou, de 2005 a 2007, no programa "Música para Crianças" sob coordenação do Prof. Dr. Ricardo Dourado Freire, no qual coordenou o núcleo de flauta-doce no período de 2006 a 2007. Em 2006, iniciou oficialmente as atividades do Duo SPES, realizando apresentações semanais na Paróquia Mãe da Divina Misericórdia (Asa Norte, Brasília), totalizando uma média anual de 40 apresentações. Participou, em abril de 2008, da II Mostra de Música Antiga de Araripe (CE) e da mostra Lutheria Brasil em novembro de 2008 (Juazeiro do Norte, CE). Realizou turné europeia em 2008 e 2009, além de registrar músicas no CD Imagens (2008), os quais também foram divulgados por documentário da TV Senado (2008).

Fagote: construção de Hary Schweizer, número 34, feito em 2002.

 

Thiago Bertoldi (piano)

thiagobpianista@yahoo.com.br

Thiago Augusto Lima Bertoldi dedica-se à música desde 1994, no “Conservatório Villa-Lobos” (Garça, SP). Em 2000, entrou para o “Conservatório Sousa Lima”, onde estudou música de câmara por 4 anos sob orientação de Ana Maria Vieira de Mello, e também no “Colégio Maria Imaculada”, onde iniciou seus estudos com a pianista e professora Nilze Kruse (aluna de Bruno Seidhoffer, Viena).
Em 2002, conquistou o 3º lugar no XI Concurso de Piano “Sousa Lima”; em 2004, conquistou o 2º lugar no XIII Concurso Nacional de Piano “Arnaldo Estrella” e 3º lugar no XVII Concurso de Piano “Artlivre”; em 2005, conquistou o 2º lugar na categoria “Piano e Orquestra” e 2º lugar na categoria “Duos Pianísticos” do XVIII Concurso de Piano “Artlivre”; em 2006, conquistou o 3º lugar e prêmio de “Melhor Intérprete de Música Brasileira” no I concurso nacional de piano “Cidade de Belo Horizonte”. Em 2008, foi ganhador do prêmio de melhor aluno do XXXVIII Festival de Campos de Jordão, que lhe valeu uma bolsa de estudos de um ano. Em 2006, gravou CD de música de câmara como correpetidor na McGill University em Montreal, Canadá. Em 2007, gravou seu primeiro CD de música brasileira pela UFMG. Desde Setembro de 2008 estuda na Academia Liszt Ferenc em Budapest sob orientação do Prof. Gábor Eckhárdt e música de câmara sob orientação do Professor Pál Eder.

 

Leandro Roverso (piano)

leroverso@hotmail.com

Nascido em 1986, começou seus estudos de piano aos 10 anos de idade com o seu padrinho Guido Roverso. Em 1999, ingressou na Universidade Livre de Música (ULM). A partir de 2003, passou a estudar com o pianista Paulo Gazzaneo até o ano de 2008. A partir de 2006, aperfeiçoou seus estudos sob a orientação da pianista e professora Nilze Kruse (aluna de Bruno Seidhoffer, Viena). Durante este período, participou de várias palestras e workshops com Elsa Guevarra, Gisela Müller, Luciana Sayuri, Gilberto Tinetti, Ricardo Castro, e com o francês Frank Braley. Estudou na prestigiada Academia de Música Liszt Ferenc de Budapeste sob orientação do pianista Gábor Eckhárdt entre dezembro de 2008 e junho de 2009. Em 2006, ganhou o prêmio de aluno destaque do Festival de Inverno de Campos dos Goytacazes (RJ). Em 2007, participou do festival internacional "Música nas Montanhas" de Poços de Caldas (MG) onde estudou com Eduardo Monteiro. Em 2008, ganhou o prêmio de aluno destaque do Festival Internacional Música das Esferas de Bragança Paulista, recebendo o convite para solar com a orquestra acadêmica da edição 2009 do festival.

 

 

QUARTETO AMIZADE

Zoltan Paulinyi (violino)

paulinyi@yahoo.com

Zoltan Paulinyi é violinista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (Brasília) desde o ano 2000, solista das violas em 2009, solista dos violinos em 2007; diretor artístico do Programa SPES de Intercâmbio Musical desde 2008. Natural de Belo Horizonte (1977), teve sua primeira apresentação na Casa da Ópera de Ouro Preto aos 8 anos na classe do Prof. Ricardo Giannetti. Frequentou dezenas de festivais e cursos brasileiros e europeus, tendo aulas com os violinistas Ruggiero Ricci, L. La Fosse, M. Comberti e composição com Oilliam Lanna (UFMG), Oscar Edelstein (Argentina) e Harry Crowl (UFPR). Recebeu o "Prêmio de Revelação do Ano 1998" (Imprensa - MG) e também a vitória no Concurso Nacional de Goiânia em 2002. Casou-se com Iracema em 2006, com quem desenvolve um intenso trabalho pedagógico de musicalização infantil.

Algumas de suas composições foram registradas em CDs: Magyar (2002), Imagens (2008), Sonare (2009), e também transmitidas pela TV Senado (2008).

Violino: da escola de Sanctus Seraphin, cerca de 1750 e Domenico Bussan (séc. 18), ambos restaurados por C. del Picchia.
Arco: Carlos Martins Del Picchia, 1996.

 

Karla Oliveto (violino)

karlaoliveto@yahoo.com.br

Mestre em Música pela Universidade de Brasília (UnB, 2007), sob orientação do Prof. Dr. Ricardo Freire. Na mesma instituição, concluiu os cursos de Bacharelado em Violino (1997), sob orientação da Profa. Ludmila Vinecka; de Licenciatura Plena em Música (2000) e de Especialização em Música de Câmera (2002). Iniciou seus estudos de violino em 1983, na Escola de Música de Brasília, onde obteve o título de Técnico em Instrumento, na classe da Profa. Marena Salles. Participou de diversos cursos de aperfeiçoamento no Brasil e, em 1993, em Portugal. Atuou como solista sob regência dos maestros Emílio de César e Elena Herrera. Integrou, dentre outras, a Orquestra Sinfônica de Matanzas (Cuba, 1996) como violinista convidada. Produziu e gravou os seguintes cds, como membro fundador de grupos de câmera: Rabeca Moderna (2002), para duo de violinos; Quinteto Amizade (2005), para quarteto de cordas e clarineta; Imagens (2007), para diversas formações camerísticas. Fundadora do jovem Quarteto Lignea e leciona violino na Escola de Música de Brasília.

Violino: suposto Justin Derazey, cerca de 1880.

 

Sándor József Thurzó (viola, fundador do Quarteto AMIZADE)

guarani96@yahoo.com

Vencedor de vários concursos, começou os estudos com seus pais, músicos consagrados húngaros, e depois com O. Boda e G. Márkos. Em 1968, recebeu o diploma em viola pela Academia de Música do Jassy e tornou-se 1a. viola e solista da Orquestra Filarmônica da Oradea. Tocou em oito países, em mais de dois mil concertos, realizando gravações na Romênia, em Londres e Vienna. Foi condecorado 16 vezes e tem 80 peças dedicadas a ele por compositores da Hungria, Romênia, Japão, Suécia, Noruega e Brasil. Desde 1997, é diretor artístico do Festival de Música Brasileira (Oradea) e professor na Universidade de Oradea.

Viola: Vuillaume, 1859.
Arco: Pfretschner, séc. XIX.

 

 

Mirella Righini (violoncello)

mirellarighini@hotmail.com

Mirella Righini nasceu em Brasilia em 1985. Estudou com o violoncelista Antônio Guerra Vicente. Formou-se em Licenciatura em Música e Bacharelado em Violoncello na Universidade de Brasília (UnB), sob orientação do Professor Fábio Presgrave. Participou de diversos Festivais e Masterclasses, dentre eles o Curso Internacional de Verão de Brasília (2005, 2006, 2008, 2009), Festival de Inverno de Brasília (2005, 2007), Festival de Música de Londrina (2008, 2009), Rio international Cello Encounter (2008), InterHarmony International Music Festival (Pittsfield, Massachucets, USA, 2008). Ganhou primeiro lugar no XI Concurso de Cordas Prof. Paulo Bosísio em Juiz de Fora (MG, 2005). Atualmente estuda na Duquesne University em Pittsburgh, Pennsylvania (USA).

 

GRAVAÇÃO

 

Ricardo Nakamura, "Boy" (técnico de gravação)

boypiano@gmail.com

Ricardo Nakamura, bacharel em piano pela Universidade de Brasília, atua com frequência como pianista de jazz, tendo atuado ao lado de músicos como Hamilton de Hollanda, Leo Gandelman, Pedro Vasconcellos, Moisés Alves entre outros. Atualmente, está fazendo o mestrado em "Jazz Piano" como bolsista da "University of Cincinnati" nos Estados Unidos. Tem trabalhado como engenheiro de som em vários projetos de significativa importância no cenário musical instrumental brasiliense. Dentre esses projetos se destacam a gravação e mixagem do CD do Quinteto de Sopros de Brasília, do CD Imagens (com obras para violino e viola pomposa de H. Crowl e Paulinyi), do CD "Com Licença"(do fagotista Hary Schweizer), do CD "Na Estrada" (de Paulo André e Oswaldo Amorim) e do CD do trio "Aquário" (Pedro Vasconcellos, Rafael dos Anjos e Eduardo Belo).

 


FICHA TÉCNICA

 

Gravação: Ricardo Nakamura ("Boy"), Studio do André Togni em Brasília em fevereiro de 2009; obra Statu Viae (faixa 11) ao vivo na Sala Martins Penna do Teatro Nacional em 5/8/2009.
Produção: Duo Magyar
Fotografia: Rafaela Zakarewicz (SPES e LIGNEA); Ricardo Rodrigues (para Karla e Sándor), divulgação (demais).
Revisão de texto: Quadrivium Lignea
Tradução: SPES
Homepage: Zoltan Paulinyi
Patrocínio:
Fundo de Arte e Cultura (FAC) do GDF
Capa e figuras:
Encáustica de Marlene Godoy (Brasília)

Agradecimento especial a Judith Vero pelo imenso apoio e patrocínio ao recital de estreia do Statu Viae; à Marlene Godoy pela sua bela arte; aos nossos patrocinadores e todos os que ajudaram neste projeto, com a graça de Deus! A masterização encerrou-se no dia de Santa Rosália, virgem, 4 de setembro de 2009.


 

PATROCINADORES

 

Temos uma enorme gratidão por todos os que nos apóiam, sem os quais seria impossível sonhar e semear alegria através da música!

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